terça-feira, 3 de abril de 2012

Capítulo 10 - 01x10


Acordei no outro dia. Não foi o suficiente o relógio despertar. Eu tava sozinho no quarto imaginei que a Gabriela já havia acordado. Olhei para o relógio no meu celular e já eram 11 horas. Dei um pulo da cama e fui até o banheiro lavar o rosto. Quando sai do banheiro ouvi um falatória na sala. Desci as escadas e vi meus pais- fiquei confuso- e também uma outra garota. Não lembrava dela mas ela também não me era estranha.
Pai: Filhão.
Eu: Fala aí papíto- abracei ele-. Voltaram rápido eim? Num era por mais tempo?
Mãe: Agente voltou mais cedo e trouxemos sua prima para ficar uns tempos com agente- agora entendi porque não achei o rosto estranho. Marcella Fontinne minha prima um pouco feia que agora tá linda. Percebi a Gabriela sentada no sofá com uma cara de quem não gostou da surpresa
Gabriela: Acordou tarde em?- ela me deu um selinho
Eu: Pois é- olhei para ela
Marcella: Oi primo- ela veio para perto de mim.
Eu: Oi Marcella- abracei ela
Marcella: Quanto tempo né?
Eu: Pois é- olhei para o seu corpo. Ela riu
Marcella: Para de bobeira- mordi os lábios para ela
Eu: Tá.

 
Marcella: Vou falar com a Josy.
Eu: Vai lá- eu cruzei os braços
Gabriela: Não gostei dela- ela resmungou baixinho
Eu: Por que?
Gabriela: Sei lá. Vocês me pareceram muito “íntimos”.
Eu: Resumindo, você ficou com ciúme?
Gabriela: É. Sou sua namorada. Tenho que ficar- eu sorri
Eu: Sabe que você fica muito linda quando tá com ciúmes?
Gabriela: Engraçadinho- ela me bateu
Eu: Vou lá emcima trocar de roupa. Já volto- dei um beijo nela
Fui até meu quarto e troquei de roupa. Desci e fui para a cozinha comer alguma coisa. Preferi não comer nada e beber um yorgut.
Gabriela: Kléber eu preciso ir em casa você me leva.
Eu: Amor, hã não vai dá. Eu tenho que limpar lá em cima o quarto de hóspedes. Se quiser eu peço pro meu pai te levar.
Gabriela: Tá
Chamei meu pai e pedi para ele levar ele. Ele aceitou numa boa e ela foi com ele. O bom do meu pai é que ele fazia tudo que eu pedia.
Subi as escadas e fui até o quarto de hóspedes. Tava uma bagunça. A última vez que foi usado foi pelo meu primo quando ele dormiu aqui. Eu fiquei a noite inteira acordado. Eu, ele e a Josy. Agente acabou com 2 amarrados de energéticos. Agente só ficou com sono na tarde do outro dia. Eu tava arrumando algumas coisas quando a Marcella entrou no quarto.
Marcella: Kléber, onde fica o computador?
Eu: Seu vício tá no meu quarto- agente riu junto
Marcella: Obrigado- ela saiu do quarto e não fechou a porta. Como minha prima tinha mudado.
Voltei ao trabalho e lá pelas duas da tarde acabei de limpar tudo. Pedia à minha mãe para só pegar um lençol para colocar na cama. Depois eu pegava o travesseiro e o resto. Entrei no meu quarto e ela ainda tava no computador.
Eu: Chega de usar isso não?
Marcella: Eu já ia sair. Só tava no orkut aqui mexendo no meu fake.
Eu: Atá.
Mãe: Gente, vem almoçar- minha mãe gritou lá de baixo
Eu: Vamos lá
Marcella: É, vamos.
Descemos à escada e sentamos na mesa.
Eu: Mãe, cadê a Josy? E meu pai ainda não chegou?
Mãe: A Josy disse que tinha que resolver uns problemas e seu pai foi no mercado comprar algumas coisas para mim.
Eu: Atá- já imaginava quais eram os problemas da minha irmã
O almoço ficou silencioso até a hora em que eu levantei e lavei meu prato.
Marcella: Deixa que eu lavo.
Eu: Já tô acostumado.
Marcella: Tá bom, então toma.
Ela me deu o prato dela e subiu. Terminei de lavar tudo e subi pro meu quarto. Vi a Marcella pegando suas tralhas, quase caindo.
Eu: Quer ajuda?
Marcella: Aham- ela olhou para mim
Peguei uma mala e uma outra mochila e levei para o quarto dela. Deixei ao lado da cama.
Eu: Bem lembra daqui né? Banheiro ao lado do meu quarto, cozinha, piscina e talz...
Marcella: Eu lembro sim. Obrigado Kléber- ela me deu um beijo na boxexa
Sai do quarto e entrei no meu quarto. Tinha um negócio dela caido no chão. Peguei para ver o que era e era um fone de ouvido. Levei até o quarto de hóspedes e entreguei para ela.
O dia passou rápido. A noite a Gabriela me ligou perguntando se eu podia ir na casa dela ou ela vir aqui em casa. Eu disse que não ia dá. Por causa da minha prima que tinha chegado. Disse que talvez amanhã daria para ela ir. Ela pareceu meio chateada mais fazer o que?
Era dez e pouca da noite, meus pais já tinham ido dormir e eu e a Josy tavamos no computador. A Marcella eu acho que tava no quarto de hóspedes. Ela entrou no meu quarto querendo falar comigo. Acionei o protetor de dela do computador e saí do quarto.
Eu: Oi Marcella.
Marcella: Oi, é, fiquei com vergonha de perguntar naquela hora. Aquela garota é a sua namorada?
Eu: É, é sim.
Marcella: Atá- ela virou de costas
Eu: O que foi?- eu soltei uma risada
Marcella: Hã nada- ela virou para mim
Eu: Tá né- sai do quarto
Marcella: Kléber- ela me chamou
Eu: Que?
Marcella: Sabe... eu sempre gostei de você antigamente. E ainda sinto algo.
Eu: Ah é? Bom...
Marcella: Espera- ela falou
Eu: Diga
Josy: Kléber- ela gritou do quarto dela
Eu: Já volto- sai correndo
Eu: O que foi?- entrei no quarto
Josy: Uma... barata.
Eu: Avá !
Josy: Mata ela.
Eu: Ai, tá bom- peguei o remédio e espirrei nela-. Morreu ‘-‘
Josy: Obrigado- ela me deu um beijo na boxexa- vai deixar ela ai?
Eu: Medo de uma barata morta?
Josy: Esquece- ela se levantou e eu sai do quarto
Marcella tava mexendo no meu computador.
Eu: Deixei por acaso?
Marcella: Precisa?- agente riu- Essa foto em?- era uma minha com a Gabriela- Não gostei dela.
Eu: Ninguém gosta. Nem você e nem a Josy.
Marcella: Tá né.
Eu: Ela ficou com ciúme de você- eu sorri
Marcella: Por que?
Eu: Sei lá- agente riu-. Vou deixar você sozinha. Depois eu volto.
Marcella: Tá.
Desci a escada e meu telefone tocou.

Início da ligação
-Alo?
-Amor
-Gabriela?- perguntei- Tá chorando?
-Eu tô.
-Por que?
-É melhor eu ir aí para te contar.
-Tá bom, eu te busco.
-Não precisa, eu vou sozinha. Já te vejo aí. Beijo
-Beijo- ela já tinha desligado

Fim da ligação

Ela chegou depois de uns 20 minutos enquanto eu tava na sala assistindo tv. Eu escutei a porta abrindo.
Eu: Gabi- levantei do sofá e fui abraçar ela
Gabriela: Amor...
Eu: O que houve?
Gabriela: Eu... eu-ela gaguejou- eu vou ir embora.
Eu: Como assim, ir embora?
Gabriela: Meu pai, ele foi transferido no trabalho. Ele foi transferido para o Paraná.
Eu: Nossa amor, eu não sei o que dizer. Vocês vão que dia?
Gabriela: Amanhã de manhã- ela respondeu
Eu: Rápido assim?- fiquei surpreso
Gabriela: É, pois é- ela começou a chorar denovo-. Então, eu decidi tomar uma decisão Kléber.
Eu: Como assim decisão?
Gabriela: Eu quero, quer dizer, eu tenho que terminar com você.
Eu: Por que?
Gabriela: Eu não vou conseguir namorar você ficando longe. Entende?
Eu: Gabi, eu compreendo mas eu as vezes posso ir para lá e você vir aqui..
Gabriela: Não- ela me interrompeu-, você não ve que não vai dá certo? Então é isso, eu estou terminando com você.
Eu: Então, se é isso, agente termina aqui.
Gabriela: Então, eu vou indo agora- ela soltou uma lágrima-, tenho que arrumar as malas.
Eu: Tá- passei a  mão no seu rosto e limpei a lágrima
Gabriela: Então... tchau- ela se despediu
Eu: Tchau- abraçei ela
Ela saiu e eu sentei no sofá denovo. Fiquei olhando para tv mas prestando pouca atenção no que passava. Escutei passos na escada. Olhei era a Marcella indo para a cozinha. Levantei e fui pegar uma água na cozinha.
Marcella: Quem tava aí?- ela me olhou
Eu: A Gabriela.
Marcella: Hum, era ela que tava chorando?
Eu: Era- olhei para ela-. Você tava vendo nossa conversa?
Marcella: Não, eu não escutei nada só vi ela chorando, e decidi esperar para descer. O que aconteceu?
Eu: Uma longa história... depois eu te conto, não to com cabeça para isso.
Marcella: Atá, tudo bem.
Eu: Vou subir para deitar um pouco. Você vai ficar aí?- fiquei olhando para ela
Marcella: Não, eu vou subir também. Só lavar o copo, me dá o seu.
Eu: Tá, to indo.
Marcella: Tá.
Subi e entrei no meu quarto, o computador ainda tava ligado. Entrei no meu twitter, deu uns twetts e fechei a janela. Depois joguei um pouco de Combat arms e desliguei o computador. Peguei o meu celular e liguei para a minha best. Liguei duas vezes mas ela não atendeu. Guardei o telefone e fiquei vendo tv. Acabei pegando no sono.
Acordei bem cedo, eram 8 horas. Todo mundo tava dormindo exceto, como de costume, minha mãe tava na cozinha fazendo o café.
Eu: Bom dia- abracei
Mãe: Bom dia- ela me olhou- que bicho te mordeu?
Eu: Nenhum por que?- abri a geladeira
Mãe: Você não acorda cedo.
Eu: É... eu perdi o sono agora de manhã. Cadê o pão?- olhei para ela
Mãe: Eu ia comprar mas já que você acordou..
Eu: Aii- reclamei- que sono.
Mãe: Não enrola, troca de roupa e vai lá comprar- ela bateu na minha bunda
Eu: Tá mãe- sai da cozinha
Troquei de roupa e desci novamente. Eu falei que ia de carro e ela não entendeu. A padaria era tão perto. Eu disse que ia resolver outra coisa. Sai de casa com o carro. Na padaria comprei 15 pães. Meu primo iria mas tarde lá em casa. Foi isso que ele falou. No caminho aproveitei para passar em frente da casa da Gabriela. Eles iam ir de carro mesmo. Estacionei o carro na frente do carro do pai dela. Fiquei do lado da porta do carro em pé, Olhando. A Gabriela saiu da casa com uma mala e colocou no carro do pai. Assoviei e ela me viu.
Gabriela: Kléber- ela veio correndo e me abraçou
Eu: Gabi, então, vocês vão ir agora?- eu olhei para ela
Gabriela: É- vi atrás o pai dela e a mãe saindo. O pai fechando a casa.
Pai dela: Gabi, vamos.
Gabriela: Vo ir Kléber, tchau- ela me beijou na boxexa
Eu: Tchau.
Ela andou até o carro do pai e entrou atrás. Eu pude ouvir a mãe dela perguntando quem eu era. Não escutei ela responder mas quando o carro passou do meu lado, eu sorri não só para a Gabi, mas para a mãe dela. Entrei no carro e ri. Cheguei em casa depois de uns 15 minutos. Estacionei o carro e entrei em casa. Marcella já tava acordada e minha mãe ainda na cozinha.
Mãe: Demorou em?
Eu: Tinha acabado o pão. Aí eu esperei a outra fornada.
Mãe: Atá- ela me olhou desconfiada
Eu: E você- falei com a Marcella- acordou cedo por que?
Marcella: Por causa do seu carro- ela respondeu rapidamente
Eu: Atá- sentei do seu lado
Marcella: Fala a verdade, aonde você foi?- ela falou baixo
Eu: Não fala para ninguém. Eu fui na Gabriela.
Marcella: Hum, por isso acordou cedo.
Eu: Marcella, você não entende.
Marcella: Claro que entendo, os pais dela não estão em casa aí você foi namorar com ela.
Eu: Marcella- olhei para ela-, agente terminou. Tá legal?
Marcella: Então por que ontem ela chegou aqui chorando e hoje você foi na casa dela?
Eu: Fui se despedir dela. Ela foi morar no Paraná, o pai dela foi transferido aí, ela acho melhor terminar.
Marcella: Então você tá solteiro?
Eu: É eu tô- sorri
Yury: Bom dia família- ele quase quebrou a porta da entrada da casa
Eu: Olha só- levantei do sofá-, vai para fora eu vou fechar a porta e você entra civilizadamente tá bom?- escutei a Marcella rindo no sofá. Fechei a porta.
Sentei na bancada e mandei ele entrar.
Yury: Bom dia- ele abriu- em nome do pai do filho e do espirito santo...
Eu: Amém
Marcella: Você continua o mesmo palhaço de sempre.
Yury: Ui, qual o seu nome gata?- ele me olhou- É... sua namorada?
Eu: Inteligente, é a Marcella.
Yury: Prima?
Marcella: Não, sua avó.
Yury: Caralho- ele levantou os braços e me deu uma cutuvelada-, foi mal ai prima. Cara tu mudou muito.
Marcella: Não precisava machucar o coitado para me elogiar né? E aí como vai?
Yury; Ah, to bem e você?
Marcella: Sim tudo bem.
Yury: Primo, eu soube da Gabi.
Eu: Ah, sim.
Yury: O que tem para “nóis” comer?
Eu: Antes disso Yury, pega tuas coisas- empurrei ele para o lado-, e coloca no meu quarto. Depois tu vem comer.
Yury: Ok ok.
Ele saiu com raiva e pegou as coisas. Eu e a Marcella rimos dele. Com Yury o café não teve como ser silencioso. Ele falou muito. Isso porque ele nem bebeu umas cervejinhas- risos-.
Eu: Gente eu vou subir agora, trocar de roupa e cair na piscina.
Marcella: Eu vou com você.
Eu: Tá bom.
Subimos e eu entrei no meu quarto. Coloquei minha sunga, guardei minha roupa que eu dormi e fechei a porta do quarto.
Marcella: Kléber, amarra para mim?- ela fazia sinal para a parte de cima do biquíni
Eu: Tá, Marcella. Vira de costas- ela virou-. Yury é maluco
Marcella: Pois é.
Eu: Pronto- acabei de amarrar o biquíni.
Marcella: Brigadin- ela me deu um beijo na boxexa.
Eu: Vou descendo lá para a piscina, você vai demorar?
Marcella: Não, sou vou pegar umas coisas aqui. Pode ir primeiro.
Eu: Tá bom- sai andando do corredor
Yury: Primo, seus pais vão sair hoje?-ele subia as escadas
Eu: Eu acho que sim, por que?- olhei para ele
Yury: Agente podia dá uma festinha.
Eu: A minha casa não é puteiro igual a sua. Quer fazer festinha, faz na sua casa, agora tô indo pra piscina, se quiser ir pode vir- escutei o telefone tocar
Yury: Tá né
Marcella: Kléber, espera. Sua best- ela me mostrava o telefone
Eu: Deixa eu falar com ela- peguei o telefone da mão da Marcella
Início da ligação
Eu: Oi best
Brunna: Best, posso ir aí? Com minha prima
Eu: Sim best, pode vir.
Brunna: Tá, agora abre a porta. Beijo
Fim da ligação

Eu: O que ela inventou agora?- abri a porta- Best ?- olhei para ela
Brunna: Cheguei- ela sorriu-. Rápida eu né? É que eu sou uma vampira. AAA- ela grunhiu
Eu: Tá, sei sim. Oi Babi, entra aí vocês- abri mais a porta
Brunna: Vai à praia?
Eu: Não best, eu vou na piscina mesmo. Quer vir? Minha prima e meu primo tão aí.
Babi: Primo...- ela me olhou- você quer dizer o Yury certo?
Eu: Aham, algum problema?- olhei para ela
Babi: Não- ela sorriu
Eu: Espero que tenham trago a roupa de banho.
Brunna: Agente não trouxe best- ela levantou a blusa-, agente tá com ele no corpo. Vem, vamos Babi.
Marcella: Kléber acabei- ela vinha andando atrás de mim
Eu: Bem, vamos então.
Marcella: Oi- ela falou para a Brunna e a Babi
Brunna e Babi: Oi- ela sorriram
Fomos pelo quintal até os fundos de casa e chegamos até a piscina.
Eu: Ó, tem 3 cadeiras aí, para vocês deitarem, a piscina, se quiserem deitar no chão pode também, tem a mesa com o guarda-sol. Vou dá um pulo lá dentro. Best- tirei minha bermuda- segura para mim- joguei
Brunna: Folgado.
Eu: Eu sei
Brunna: Nem se acha né?
Eu: Sou realista
Brunna: Ou não né?- todos rimos
Yury: Cheguei para abalar- ele vinha corredo-. “Jerônimo”- e caiu dentro da piscina
Raphaela: Maluco.
Eu: Concordo- fiz sinal de positivo
Marcella: Primo, “vamo” comigo?
Eu: Claro.
Brunna: Best- ela me chamou
Eu: Oi Brunna
Brunna: Vocês dois por acaso...
Eu: Não- olhei nos olhos dela-, claro que não. Agora vou dá um mergulho. Beijo- beijei ela na boxexa
Depois do sol quente, das bebidas, dos papos, depois de várias coisas, agente saiu da piscina. Depois que sai do quarto, tava todo mundo na sala conversando. Desci e fui até a cozinha.
Brunna: Best...- ela tava atrás de mim
Eu: Oi best.
Brunna: Falei hoje com a Rô.
Eu: Atá.
Brunna: Ela ainda gosta de você.
Eu: Sei disso, mas ela fica tentando me colocar ciúme. Eu não gosto dela, eu não sinto nada por ela. Mas, ela não entende.
Brunna: Será? Será que você no fundo não ama ela mas não quer admitir isso para si mesmo.
Eu: Best, vamos lá para a sala. Agente ver tv- andei para a sala
Brunna: Não espera- ela segurou meu braço-. E a Gabriela? Ela não deveria tá aqui também.
Eu: Pelo jeito você não sabe. Hã... o pai dela foi transferido no trabalho, uma longa história, ela decidiu terminar, preferiu assim.
Brunna: Eu não sabia best, desculpa.
Eu: Agente pode ir?
Brunna: Acho que agora sim.
Eu: Não, agora quem não vai deixar sou eu- prendi ela com meus braços no armário-. E você best? Eu nunca vejo você com ninguém.
Brunna: É porque eu... eu não gosto de ninguém.
Eu: Hum... tá bom, vou acreditar nisso. Vamos- tirei meus braços do armário
Brunna: Tá bom.
Eu: Ih- eu vi Yury e Babi na maior diversão- olha os dois ali !
Brunna: Sério cara, não gosto do seu primo.
Eu: Vou sentar com a Marcella, senta lá com sua prima, senão... já viu vai ter sacanagem.
Brunna: Atá- nós dois rimos
Eu: Marcella, vou sentar contigo prima.
Marcella: Tá bom- ela me olhou
Eu: Best, apaga a luz.
Brunna: Tá- ela apagou
Yury: Uh, Lady Gaga.
Marcella: Palhaço
Eu: Liga não.
Marcella: Vamos assistir o filme.
Fiquei olhando a televisão mas pouco prestando atenção no filme. Sempre eu olhava para a Marcella. Ela às vezes dava um sorriso e ria. Por fim, levantei do sofá e fui ao meu quarto. Liguei a televisão e vi outra coisa. Liguei o computador e a Marcella entrou no meu quarto.
Marcella: Kléber, minha mãe tá aí.
Eu: Hã?
Marcella: Ela quer falar com você.
Eu: Comigo? Por que?
Marcella: Não sei, vamos, levanta daí.
Eu: Fala que eu estou dormindo.
Marcella: Chato- ela sorriu-. Já volto.
Eu: Tá.
Continuei mexendo no computador e a Brunna entrou no quarto junto com a Babi.
Brunna: Best, to indo.
Eu: Já?- abracei ela
Brunna: É né. Estamos ainda, qualquer coisa liga.
Eu: Ok, tchau Babi.
Babi: Tchau- ela acenou
Fechei a porta do quarto e sentei na cadeira. Peguei meu telefone e coloquei ele para carregar. Desliguei e fui até a sala.

Nenhum comentário:

Postar um comentário