Capítulo 19
_______________NARRADO
POR KLÉBER REZENDE_______________
Eu acordei.
Acordei num quarto, branco e
claro. Não estava entendo nada. O por que estava ali. Com calma, devagar, os
últimos momentos antes de eu “apagar” vieram voltando. Os momentos angustiantes
após o acidente, eu falava com a Vic na hora do acidente. Meu Deus, como ela
havia ficado após acidente? Lembro de ter falado com o Yury depois, já com o
carro virado de cabeça pra baixo. Aquele barulho, foi isso que causou, quando
eu desviei do carro, algo deve ter quebrado e o que capotou ou não. Eu posso
ter batido no carro que também estava do meu lado. Pode haver muitas hipóteses.
Eu mexia devagar, os braços, as
pernas, os dedos. Acredito que por causa do tempo em que estava parado. Eu via
algumas coisas em cima de uma mesinha. Lembranças da minha irmã, da Gabi, do
Yury, da minha best, uma foto da gente, e dos meus pais. E também tinha uma
pessoa que estava sentada numa cadeira, dormindo
Eu: Gabi?- falei baixo. Ela se
mexeu, acordando
Gabriela: Kléber? Kléber- ela se
levantou, com um sorriso de orelha à orelha-, você acordou
Eu: É- também tentava dá um
sorriso daquele
Gabriela: Ai que bom meu lindo-
ela me deu um sorriso
Eu: Eu dormi por quanto tempo?-
olhei para a barriga dela
Gabriela: 2 meses
Eu: Então você deve tá com oito
meses
Gabriela: É, e... estamos em
dezembro
Médico: Que coisa boa- ele entrava
no quarto
Gabriela: Oi Doutor
Médico: Vejo que alguém acordou
Eu: É- deu um sorriso pra ele-. Oi
Médico: Meu nome é Leonardo. Fui
eu quem cuidei de você por esse tempo que você esteve em coma
Eu: Muito obrigado até porque fui
eu mesmo que causei a burrada
Médico: É meu dever como médico,
cuidar dos pacientes. Então, agente fez um exame hoje cedo em você e vim dizer
que tava tudo bem e agora que você está acordado é melhor ainda. Quem sabe
agente não dá uma alta pra você ainda hoje, à noite
Eu: Isso é bom. Muito bom
Gabriela: É, pois é- ela deu um
sorriso pra mim
Eu: Será que eu poderia conversar
com a Gabriela à sós por cinco minutos
Leonardo: Claro, eu vou deixá-los
sozinhos- ele saiu do quarto
Gabriela: Então Kleber, o que foi
que você quer falar?- ela sentou do meu lado
Eu: Gabi- tentei fiquei sentado na
cama com um pouco de dificuldade- me fala a verdade, quem é o pai da sua filha?
Gabriela: Como assim?
Eu: Você entendeu minha pergunta.
Eu quando sofri o acidente estava indo para casa porque percebi uma coisa.
Gabriela: E o que você percebeu?-
ela me perguntou
Eu: Que naquele dia da festa, você
não foi comigo com a Bianca e o Yury porque sabia que ele iria lá. E você não
passou mal na verdade. Vocês tiveram uma conversa. E o que foi que vocês
conversaram?
Gabriela: Tá. Ele foi mesmo na sua
casa mas não conversamos tá? Ele só queria saber da Bianca
Eu: Da Bianca? Por que?- estranhei
Gabriela: Eles já namoraram
entendeu?- ela respondeu
Eu: Atá... ela chegou a ficar
caidinha nele...
Gabriela: Então, foi isso que
aconteceu
Eu: Mas olha só Gabi, você pode
falar o quanto você quiser mas eu vou querer, depois que a Alice nascer eu sim,
vou querer fazer um teste de DNA
Gabriela: Sério? Você não confia
em mim né?- ela me olhou com uma cara triste
Eu: Confio claro que confio
Gabriela: Quer saber? Se
confiasse, você não iria querer fazer essa porcaria de teste- ela se levantou e
saiu do quarto
Eu: Tá aí à muito tempo?- era a
Vic
Vic: Sério que você desconfia dela
Kléber?- ela fechou a porta- Ela te ama cara, você acha que se fosse uma garota
que não te amasse ela voltaria?
Eu: Vic, mas o Tiago falou que a
filha era dele..
Vic: Kléber Rezende- ela me
interrompeu- Júnior, Kléber Rezende Júnior. Será que você não percebe? Esse
cara que você tanto fala, só quer te ferrar irmão. E tá conseguindo isso até
porque, isso que você disse pra Gabi, mostra que você confia mais nele do que
nela
Eu: Mas...
Vic: Que acredita mais no que ele
diz do que o que ela fala pra você. Se liga tá. Ela ficou aqui 2 meses, ia
embora daqui porque os médicos pediam, ela torcia todo dia pra você acordar,
para ver a Alice, ela me contou o nome tá bom? Ela torcia pra você acordar
porque queria ver o pai no nascimento da filha. Você quer mais alguma prova de
que ela te ama? De que a Alice é sua filha?
Eu: Não gosto de dizer isso mas...
você tem razão Vic- sorri
Vic: Um lado meu quer te matar,
por desconfiar dela desse jeito mas outra...- ela sentou na cama- quer te dar
um abraço tão forte no irmão
Eu: Será que primeiro o lado bom
não quer me dar um abraço? E aí depois você me mata- ri
Vic: Tá bom- ela me abraçou-. É
tão bom ouvir a voz do meu irmãozinho denovo. Essa voz que me deixou nervosa na
hora
Eu: Me desculpa tá bom?- olhei pra
ela
Vic: Não, você tem que se
desculpar com a Gabriela.
Leonardo: Licença, só queria dizer
que a visita acabou e Kléber, alta só
amanhã
Vic: Tá eu já estava indo mesmo.
Boa noite irmão- ela saiu do quarto com o médico
Eu: Boa noite- falei
Olhei pro relógio já eram 9 horas.
Decidi dormir, derrepente me
dariam alta cedo. Mas eu iria acordar dessa vez, e com muita disposição.
Acordei de manhã. Sozinho, sem
ninguém, sem nenhum médico para me despertar. O dia já tava claro, com sol
forte inclusive. Olhei no relógio eram 9 horas. Escutei um barulho na porta.
Era só a Vic entrando no quarto
Vic: Hum.. já acordou é maninho
Eu: Bom dia pra você também Vic-
respondi
Vic: Então.. Notícia boa
Eu: Qual?- fiquei sentado na cama
Vic: O médico já deu alta pra
você. Já pode ir para casa- ela dava um sorriso, de muita alegria
Eu: Isso é bom- sorri para ela de
volta-. E você veio com quem mocinha?- perguntei
Vic: O Yury me trouxe até aqui. Só
estávamos esperando você acordar
Eu: A Gabi não veio não?-
perguntei notando que a Vic não havia
falado o nome dela
Vic: Não, ela preferiu ficar em
casa. Ela passou um pouco mal essa noite e teve aquela sua cena que pelo amor
de Deus Kléber
Eu: Vic agente já conversou sobre
isso
Vic: Pois é, e vamos logo pra
casa?
Eu: Partiu- me ajeitei para sair
da cama
Vic: Ei ei ei- ela me segurou-
nada disso. Você vai usar essa muleta pelo menos hoje. O médico orientou- ela
pegou as muletas
Eu: Nossa essa Vic tá muito
carinhosa com o irmão. Obrigado- levantei da cama
Vic: Eu já fiz muita coisa por
você
Eu: Ah tá bom- ela abriu a porta
para eu sair do quarto
Vic: Aqui Kléber. Já sairemos no
estacionamento- segui ela-. Esse carro aí
Yury: Olha quem levantou da cama-
ele tava de óculos escuros, um casaco escuro e uma calça escura
Eu: Fala aí cara- cumprimentei
ele-. Tá trabalhando na M.I.B agora?
Yury: Não não- ele abriu o carro-.
Então vamos
Eu: P-Pera aí. Agente vai andar
nessa beleza aí?- era um Camaro, preto, escuro também
Yury: Ih, aconteceu muita coisa
primo. Eu assinei um contrato para ser modelo em campanhas de roupas e tals e
teve uns outros trabalhos aí. Juntei, vendi aquele outro que eu tinha e comprei
ele
Eu: Modelo?- entrei na frente
Yury: É claro, modelo, sabe como
seu primo aqui é né- ele riu e sentou do meu lado
Eu: Ah tá bom sei- ele começou a
dirigir-. Mas no meio disso tudo, você se acertou com a Bunna?- coloquei o
cinto
Yury: Não, não tá nada fácil. Já
me declarei, já cantei, já dei flores, fiz uma serenata...
Eu: HAHAHAHA- deu uma risada muito
alta e o interrompi- que coisa velha cara
Vic: E cafona- ela também ria no
banco de trás
Yury: Que foi gente? Eu amo ela,
ela não quer voltar e vocês ainda riem? Eu ainda acho que esse emprego
dificultou as coisas e vocês, deveriam me apoiar meus filhos- ele dirigia
devagar
Eu: Desculpa cara. Não consegui me
segurar... Hahaha- voltei a rir-. E você Vic?- perguntei para ela
Vic: Eu o que?
Eu: Não arrumou nenhum
namoradinho?- olhei para ela no banco de trás
Vic: Não, claro que não- ela ficou
vermelha
A viagem até a minha casa demorou
um pouquinho. Talvez fosse só impressão, eu estaria muito ancioso, ou talvez
não, talvez realmente tivesse demorado a viagem.
Yury: É, chegamos- ele parou o
carro em frente de casa
Eu: Lar doce Lar- sai do carro com
as muletas
Yury: É isso aí nego, Home Sweet
Home
Vic: Eu vou na frente para abrir a
porta- ela disparou na frente enquanto eu chegava na varanda
Yury: Só a Josy que
definitivamente se arrumou com o Bernardo
Eu: Ah que bom. Pelo menos naquele
dia eu fiz algo certo- entrei em casa
Josy: Kléber- ela não tava
sozinha. Tava com o Bernardo. A Gabriela estava perto dos pés das escadas, a
Brunna, meus pais e até a...
Eu: Marcella?- fiquei surpreso com
a sua presença
Marcella: Oi Kléber
Eu: Bom saber que você tá aqui- a
Gabi não tava com uma cara nada legal
Marcella: É. Até porque sei como é
isso tudo
Eu: É mesmo- lembrei do acidente
dela quando ela saiu correndo de carro no meu aniversário-. O bom é que estamos
os dois juntos hoje
Marcella: É- ela sorriu. Vi a Gabriela
subindo as escadas
Eu: O que aconteceu com ela?-
perguntei
Brunna: Ela tá bem chateada
contigo best. E dessa vez, até eu acredito nela- a best me abraçou
Eu: Só por causa da história do
DNA?- perguntei
Brunna: Só por causa da história?
Best, você mostrou que não confia tanto nela
Eu: É verdade. Eu vou lá em cima
conversar com ela
Brunna: Você não pode subir as
escadas de muletas sozinho
Eu: Você me ajuda então?- olhei
para ela
Brunna: Claro
Yury: Eu também ajudo- ele ficou
do nosso lado
Eu: Tá bom- começei a andar
devagar. Falei com todos os outros que estavam lá na sala
Subi devagar as escadas com eles
dois, um em que cada lado.
Eu: Agora é comigo- falei quando
cheguei lá em cima
Brunna: Tudo bem então. Boa sorte
então
Yury: É, eu vou lá em baixo- ele
desceu as escadas de novo
Eu: Gabi- bati na porta enquanto
olhava a Brunna
Gabriela: Entra- escutei ela falar
Eu: Gabi- abri a porta e entrei no
quarto
Gabriela: Oi Kléber
Eu: Posso falar com você?- fechei
a porta
Gabriela: Claro, claro que pode-
ela me deu um sorriso
Eu: Me desculpa tá?- sentei do
lado dela na cama
Gabriela: Pelo o que?
Eu: Por eu ter falado com você
daquele jeito no hospital. Sobre o exame e blá blá blá blá
Gabriela: É. Eu fiquei bem
chateada mas tudo bem. Desculpas aceitas amor- ela sorriu
Eu: Sério?- me aproximei
Gabriela: Sim, tá tudo bem. Mas
vai ficar tudo melhor assim- ela me beijou
Eu: Hum.. eu vou ir para o meu
quarto. Tenho que descansar e tals
Gabriela: Tudo bem, vai lá
Eu: Depois vai lá- levantei da
cama e fui até a porta
Gabriela: Tá eu vou
Eu: Eu te amo Gabi- sorri e sai do
quarto
Fui pro quarto e coloquei as
muletas no canto. Peguei meu iPad entrei no meu facebook. Tinha umas 37
notificações e uma solicitação de amizade. Olhei nessa solicitação era da
Giselle. Uma ex-namorada minha que no aniversário da Giovanna tinha deixado um
bilhete falando que ia voltar. Aceitei ela e sai do facebook. Peguei meu fone,
conectei no iPad e liguei a música. E eu dormi denovo
x.X.x: Amor acorda
Eu: Oi Gabi- acordei com ela me
chamando do lado da minha cama
Gabriela: Aqui, trouxe um copo
d’água- ela me deu o copo
Eu: Ah obrigado amor- sentei na
cama e bebi
Gabriela: Kléber, posso te fazer
uma pergunta?- me perguntou
Eu: Já fez uma- eu ri
Gabriela: Ah para- ela também
riu-. Eu to falando sério
Eu: Tá, pode perguntar
Gabriela: Quando você naquela hora
que saiu do meu quarto disse que me amava, você está falando sério
Eu: Como assim Gabi?- olhei para
ela confuso
Gabriela: Porque eu tô grávida,
morando com você, saindo mas agente não tá namorando. Então eu queria saber se
você...
Eu: Se eu estava dizendo algo
mais?- perguntei à ela
Gabriela: É
Eu: Gabi- me aproximei dela- eu
tenho uma coisa pra falar pra você
Gabriela: O que?- ela deu um
sorriso
Eu: Eu te amo, e quero passar o
resto da minha vida com você- dei um sorriso pra ela
Gabriela: É sério?- ela também deu
um sorriso
Eu: Sim- e foi naquele momento que
acho que percebi que eu havia “esquecido” da Roberta
Gabriela: A Kléber... eu queria
também ouvir isso de você- ela se aproximou
Eu: Eu quero você só pra mim-
beijei ela
Ela deitou sobre mim, me beijando.
Eu comecei a acariciar o corpo levantando um pouco a sua blusa.
Gabriela: Ai- ela parou o beijo
Eu: Que foi Gabi?
Gabriela: Não sei. Acho que- ela
colocou a mão mais abaixo da barriga e..
Eu: Tá sangrando?- perguntei
Gabriela: Acho que estorou- ela
sorriu de lado
Eu: Espera, quem tá lá em baixo?
Gabriela: Ah tava todo mundo
quando vim pra cá
Eu: Tá bom. BRUNNA- gritei- BEEST
Brunna: O que aconteceu best?- ela
olhou pra Gabi- Ai meu Deus. Vem comigo Gabriela- ela pegou a mão da Brunna
Eu: Vai descendo com ela eu só vou
trocar a roupa
Gabriela: Não tem tempo para isso
Kléber. “Vambora”
Brunna: Ela tem razão best. Pega
sua muleta, eu chamo o Yury para te ajudar
Eu: Não tem tempo para isso best-
dei lingua para ela e saímos do quarto
Brunna: Olha lá em. Yury vai ligar
logo o carro anda. A bolsa estourou
Yury: O que? A Gabi vai ter a
filha?- ele levantou do sofá já com a chave na mão
Eu: Não cara. Eu que vou ter que
voltar porque fiquei grávido durante o coma
Yury: Haha muito engraçadinho
você- ele deixou a porta aberta-. Aí vou ser titio- ele gritou para todo mundo
ouvir. Todos que estavam no quintal lá de casa riram
Eu: Vamos lá amor. Josy, cadê
nossos pais?
Josy: Eles deram uma saída. Eu
ligo para eles
Vic: E eu vou com vocês- ela se
agarrou no meu braço
Eu: Tá. Vem logo- agente entrou no
carro-. Quero ver do que esse Camaro é capaz
Gabriela: Nada de correr muito tá
Yury?- ela olhou para mim
Yury: Tá bom- ele pegou a estrada
Gabriela: Ai- a Gabi gritou
Brunna: Calma Gabi, agente vai
chegar no hospital
Eu: Vai Yury- ele chegava à quase
100 km/h
Vic: Como ela sentiu que tinha
estourado?
Eu: Ela tava lá no quarto comigo e
derrepente reclamou e viu que tava sangrando- respondi
Vic: Atá
Eu: Amor- me virei para trás do
carro- vai ficar tudo bem tá?- peguei a mão dela
Gabriela: Tá- ela falava com
dificuldade
Yury: Tá quase Gabi. Estamos quase
lá
Brunna: Para de falar e dirigi
cabeção- ela respondeu
Gabriela: Ai meu Deus, nem
acredito que estou quase rindo mesmo nessa situação que estou
Kléber: É bom que distrai
Yury: Chegamos- ele parou o carro
em frente ao hospital.
Eu sai junto com Yury do carro e
fui abrir a porta para a Gabi e ele foi dentro do hospital chamar os
enfermeiros para trazer alguma maca. Abri a porta e olhei para a Gabi lá
dentro. Ela tentou dá um sorriso mas não conseguiu. Peguei ela no colo e levei
ela para dentro. A Brunna e a Vic vieram atrás de mim.
Yury: Aqui primo- ele vinha com a
maca junto com duas enfermeiras
Eu: Tá bom- fui até eles e
coloquei a Gabriela na maca-. Vai ficar tudo bem tá amor?- falei para ela
Gabriela: Tá- ela falava com uma
voz fraca
Enfermeira: Você é o pai?- ela
vinha na minha direção
Eu: Sou sim
Enfermeira: Então- ela me deu um
pacote-, isso aqui é um kit para você poder entrar na sala do parto e
assisti-lo
Eu: Tá.. obrigado- foi a única
coisa que consegui dizer
Fui até um lugar próximo à sala de
parto e vesti tudo o que tinha que colocar e entrei na sala. A Brunna, a Vic e
o Yury ficaram esperando na sala de espera
Entrei lá e a Gabi já estava
deitada na cama da sala. Os médicos já estavam lá para começar o parto
Eu: Gabi, calma tá? Eu to aqui meu
amor- dei um selinho nela
Gabriela: Tá amor, eu vou ficar
bem- ela conseguiu dar um sorriso
Os médicos começaram o parto, que
seria cesariano já que ela só tinha 8 meses e era emergência. A Gabi reclamava
um pouco da dor que sentia. Os computadores somente apitavam, as batidas
cardíacas, amostravam a pressão essas
coisas.
O parto já demorava uns 30 minutos
mais ou menos e foi quando eu e ela escutávamos o primeiro choro de criança, de
bebê. Eu, que estava ao lado dela, dava um sorriso quando vi os médicos
retiraram ela. A Gabi me mostrava outro sorriso.
Nós dois estávamos felizes,
sorrindo um para o outro, tocando um ao outro e sabendo que o motivo disso tudo
estava ali, na nossa frente, chorando, mesmo que não estivesse vendo, ela
estava do nosso lado, perto de nós dois, no mesmo lugar. E toda essa alegria se
chamava:
Alice !
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