domingo, 21 de abril de 2013

Capítulo 5 - 02x05


Entramos na boate e vimos mais conhecidos. Pedimos algumas bebidas logo que chegamos. Eu fiquei sentado em um dos banquinhos da boate enquanto a Brunna foi para a pista dançar. Fiquei bebendo uns drink’s e fui abordado por alguém enquanto bebia.
x.X.x: Sozinho?- era a Roberta
Eu: É, to. A Gabi quis ficar em casa. E você? Pelo jeito Lucas não veio- respondi
Roberta: É, foi. Ele teve que sair com a família, essas coisas. Aí decidi vir sozinha mesma
Eu: Hum... sei. Quer beber algo?- perguntei
Roberta: Ah, cairia bem- ela sentou no outro banco
Eu: Ok- pedi ao garçom e ele trouxe um pra mim e outro pra ela-. E aí, decidiu já o que vai fazer agora?
Roberta: Ah nem sei. São tantas opções para essa nossa “próxima” vida- ela bebeu a bebida
Eu: É verdade... eu já to com um pé nela
Roberta: É verdade- ela riu
Eu: Hum- coloquei o copo na mesa-... quer dançar?- perguntei
Roberta: Hum.. Vamos- ela levantou do banco e me puxou para a pista
Eu: Até que enfim uma música animada- eu ri
Roberta: Pois é- ela também riu
Brunna: “Bora” best- ela já parecia tá um pouquinho, só um pouquinho alterada-. Dança aí- ela foi para outro lugar da pista
Roberta: Doidinha
Eu: Tá mesmo- só ficava olhando ela. O Yury tava em outro lugar da boate conversando com umas garotas
Roberta: Anda, dança Kléber- ele pegou minhas mãos e ficou balançando enquanto dançava
Eu: Não tenho muito jeito para isso sabe?- falei no seu ouvido enquanto tentava dançar
Roberta: Ah sei entendi- ela riu
Eu: To falando sério- o Dj parou a música
Dj: E “ae” galera. Todo mundo se divertindo aí mas agora é hora de os casais ficarem juntinhos e aproveitarem o momento em- ele colocou uma música mais lenta
Eu: É...- cocei a cabeça
Roberta: Que foi?- perguntou
Eu: Essa é só pros casais- respondi
Roberta: Para de ser bobo, agente é amigo. Vem cá- ela me puxou para perto
A gente ficou dançando a música bem devagar, quase como uma valsa- não, uma valsa não tem nada haver com uma boate- ficamos juntos dançando, para um lado, para o outro
Eu: Roberta- chamei ela
Roberta: Oi- ela estava com a cabeça encostada no meu ombro
Eu: Nada não- menti
Roberta: Ah vai fala- ela olhou para mim enquanto dançava
Eu: Eu só queria dizer que acho melhor agente parar
Roberta: “Shiiiii”- ela colocou o dedo na minha boca-. Só curti o momento- ela sorriu
Eu: Tá bom- sorri devolta
Nisso, a gente ficou se olhando e sem perceber nos aproximávamos mais um do outro. Ela encostou seu rosto no meu, olhava dentro dos meus olhos e para minha boca, mas derrepente ela virou o rosto e deitou no meu peito e continuamos dançando.
Eu: Que foi?- perguntei
Roberta: Nada Kléber
Eu: Pode falar Rô- levantei seu rosto
Roberta: Não é que, eu acho que essa aproximação nossa agora fez eu lembrar de quanto éramos namorados
Eu: Ah, eu entendo o que é isso- respondi
Roberta: Tudo bem a gente continuar dançando?- ela perguntou
Eu: Ah, se você quiser- respondi
Roberta: Hum.. vem cá- ela me puxou e saiu comigo da pista
Eu: Que foi?- perguntei
Roberta: “Shiii”- ela colocou o dedo na minha boca-. Agora- ela havia me levado para um canto que estávamos um pouco mais isolados- a gente agora pode aproveitar melhor- ela se aproximou de mim
Eu: Roberta- chamei ela- Roberta- chamei denovo
Roberta: Que foi?- ela perguntou
Eu: Você mesma parou lá e agora quer
Roberta: Só queria que ninguém nos vísse- ela passava o dedo perto da minha boca
Eu: Não, acontece que eu não quero
Roberta: Tá, tudo bem- ela falou e me soltou
Eu: Ei Rô, não fica assim- peguei ela pelo braço
Roberta: Eu fui estúpida né?- ela se virou para mim- Quando a Gabriela apareceu na sua casa falando que tava grávida, não deixei nem você se explicar, talvez se eu tivesse feito isso, apesar de tudo, a gente podia tá junto- caia uma lágrima do seu rosto
Eu: Eu até tentei conversa com você depois, mas não rolou
Roberta: E eu depois fiz a mesma coisa
Eu: Acho que foi todo aquele clima que estava entre a gente que atrapalhou isso tudo- complementei
Roberta: Pois é- ela se sentou na beira de uma escadinha
Eu: Ei- sentei do seu lado- a gente não veio aqui para falar sobre isso certo?- limpei a lágrima que ainda caia no seu rosto
Roberta: É verdade- ela respondeu
Eu: Então levanta, esquece tudo e vamos lá se divertir- dei um beijo na testa dela
Roberta: Ok vamos- ela esboçou um sorriso no rosto
Eu: Ai Deus- eu abri a boca porque não acreditava no que via
Roberta: Que foi Kléber?- ela olhou para mim e depois para o que eu via- Nossa- ela também ficou olhando
Eu: Nem acredito que a...
Roberta: Brunna e o Yury estão...- ela completou o que eu ia falar
Eu: Se beijando- completei a fala dela-. Deve ser muito álcool na mente, só pode
Roberta: Para bobo- ela bateu no meu braço-. Deixa eles serem felizes- ela riu
Eu: Sério- eu ri-. Tudo bem, eu sei que um gosta do outro mas, a Brunna disse hoje mesmo que não queria mais ter nada com ele, não agora caso rolasse algo ainda entre eles
Roberta: É, não é o que parece- ela falou
Eu: Concordo- eles tinham parado de se beijar e ficaram se abraçando, agarrando, dando vários beijos como se fossem um casal feliz. Nisso peguei um copo de bebida que um garçom tava servindo
Ficamos lá eu, a Roberta e depois mais algumas pessoas conversando entre a gente. Nessa conversa Brunna e Yury não estiveram presentes. Também não sei aonde eles estavam. Voltamos depois para pista, continuamos dançando, o dj havia mudado, e com o decorrer que passava a noite parecia ficar mais cheio mas em algumas horas parecia ficar mais vazio. Avistei a Giselle quando estava na pista.
Eu: Rô, já volto- fui até onde tava a Giselle
Roberta: Tá- ela respondeu
Eu: Perdida?- parei do lado dela
Giselle: Oi Kléber- ela me cumprimentou
Eu: Já sei! Procurando homens- eu ri
Giselle: Para bobo- ela ria-. Querendo me descontrair só. Ser pediatra ou médica, tanto faz, cansa
Eu: Imagino- sorri-. Fez o que nesses 2 ou 3 anos que não nos vimos?
Giselle: Ah, virei pediatra como você sabe e acho que só- ela riu
Eu: Ah sim...
Giselle: Gabi não veio não?- ela perguntou
Eu: Não, não quis vir- respondi
Giselle: E você? Fez o que?
Eu: Ah terminei o colégio e... tive uma filha, foi isso- respondi
Giselle: Ah sim... e vai fazer o que agora?- perguntou para mim
Eu: A verdade é que ainda não sei Gih
Giselle: Hum... se decidi logo porque a vida aí fora não é fácil em
Eu: É, todo mundo diz. Quer alguma bebida?- me apoiei no balcão
Giselle: Eu to com uma aqui- ela levantou o copo-, depois pego outro- ela sorriu e começou a dançar lentamente de um lado para o outro
Eu: Hum... ok- pedi a bebida ao barman
Giselle: Vou dançar um pouco, quem sabe não acho alguém por aí- ela levantou as sobrancelhas e saiu do meu lado
Eu: Tá bom...- virei o copo
Yury: E aí?- ele chegou do meu lado. Tava todo suado, a camisa só faltava tá pingando- Me ve mais um copo aí- falava com o barman
Eu: To tranquilo aqui e tu?
Yury: Bem bem- ele respondeu-. Valeu- pegou o copo
Eu: Se controla em- falei para ele
Yury: Ih to bem...- me respondeu- São que horas?- peguei meu celular para ver
Eu: São exatamente uma e meia da manhã- respondi
Yury: Show- colocou o copo no balcão-. Posso ir para sua casa quando eu for embora?
Eu: A casa é sua- respondi
Yury: Valeu. Vou ir me divertir mais um pouco- foi para a pista também
Bebi mais um copo e fui para perto da pista. Encontrei a Roberta sentada num canto conversando com umas pessoas que parecia ser algumas amigas. A Best tava dançando com o Yury, Giselle tava dançando com algumas caras em volta dela e todo mundo se divertindo. Fui para perto do palco e conversei com o Dj da boate.
Dj: O que é que mandas?- perguntou
Eu: Tem violão?- quando eu era mais novo, com 14, ou 15 anos, fiz aula de violão e aprendi a tocar
Dj: Tem sim- respondeu
Eu: Eu poderia...- não completei
Dj: Claro, claro que pode. Vou perguntar à galera se concorda
Eu: Tá bom
Dj: Boa noite boa noite galera...- ele olhou no relógio- boa noite não, bom dia- ele falava no microfone- o amigão aqui quer tocar uma música, queria saber se vocês concordam. E aí?- ele perguntou
A galera se animou e deram “uma chance”
Dj: Vai tocar mesmo?- me perguntou
Eu: Hum...- pensei, pensei, pensei- Eu não vou tocar, a banda daqui da boate vai tocar
Dj: Tá bom- ele falou com um segurança que foi chamar a banda-. Que música vai cantar?
Eu: Deixa eu ver- fui lembrando de alguns músicas-. Vou cantar “Tempo Perdido”, Legião Urbana- respondi
Dj: Ok- a banda se ajeitava no palco-. Vou anunciar então- ele pegou o microfone
Eu: Tá bom então- peguei o outro microfone
Dj: É isso aí, agora para vocês “Tempo Perdido”, Legião Urbana, com Kléber Rezende- ele disse meu nome
Brunna: Vai Best- ela me gritou lá da pista e sorri para ela
Eu: Boa noite- falei no microfone-. Vamos lá banda- falei para eles
A banda começou a tocar a introdução e quando chegou minha vez, começei a cantar:
Eu: Todos os dias quando acordo / não tenho mais / O tempo que passou / Mas tenho muito tempo / Temos todo o tempo do mundo... / Todos os dias / Antes de dormir / Lembro e esqueço / Como foi o dia / Sempre em frente / Não temos tempo a perder... / Nosso suor sagrado... O que?- perguntei a platéia e eles responderam certo: “é bem mais belo...”- Que esse sangue amargo /  E tão sério /  E Selvagem! Selvagem! / Selvagem!...
Yury: Veja o sol / Dessa manhã tão cinza- ele apareceu do meu lado cantando a música- A tempestade que chega / É da cor dos teus olhos / Castanhos...
Eu e Yury: Então me abraça forte- ele ficou do meu lado me abraçando- E diz mais uma vez / Que já estamos / Distantes de tudo / Temos nosso próprio tempo- agente foi, cada um para um lado do palco, pulando, agitando a galera- Temos nosso próprio tempo / Temos nosso próprio tempo...
Yury: Não tenho medo do escuro / Mas deixe as luzes / Acesas agora
Eu: O que foi escondido / É o que se escondeu / E o que foi prometido / Ninguém prometeu / Nem foi tempo perdido
Eu e Yury: Somos tão jovens... / Tão Jovens! / Tão Jovens!...
Yury: Saí do chão galera- todo mundo ficou pulando
Eu: “Uhuuuul”- gritei, a banda terminou de tocar a música e o Yury se apoio em mim
Yury: Valeu galera- ele deu o microfone para o Dj, devolvi o meu também
Dj: É isso aí, quem gostou dos meninos faz barulho aí- todo mundo gritou e aplaudiu, ou pelo menos a maioria
Yury: Aí foi show em- ele descia do palco comigo
Eu: Foi mesmo- dei uma risada-. Eu achei que você tava bêbado- ri
Yury: Ah, quando eu tenho que fazer algo certo, me controlo na hora
Roberta: Kléber- ela me chamou
Eu: Oi Rô- respondi
Roberta: Foi muito maneiro você e o Yury lá em cima cantando. Eu adoro aquela música- ela sorriu
Yury: Que bom Roberta- ele agradeceu a ela pelos elogios-. Vou dá umas voltar por aqui. Agente se vê- ele deixou, eu e a Rô, ali do lado do palco
Eu: Que bom que você gostou
Roberta: Ah que isso, nem sabia que você gostava e que acima de tudo cantava bem- ela sorriu
Eu: Ah- eu ri- valeu valeu mas nem sei se canto bem
Roberta: Claro que canta bobo- ela sorriu para mim-. Você vai fazer mais alguma coisa aqui?- perguntou
Eu: Não- olhei no relógio-, já são duas e meia... acho que vou para casa
Roberta: Posso ir contigo? Pegar uma carona- ela me encarou
Eu: Claro que pode sua boba- respondi-. Mas vamos agora
Roberta: Tá tudo bem. Minha bolsa já tá aqui
Eu: Ok. Vou avisar ao Yury. Me espera lá no carro- falei para ela
Roberta: Tudo bem- respondeu
Eu: Yury- chamei ele na pista-, to indo embora. Vai lá pra casa, quando você for embora pedi um táxi
Yury: Já é Já é, tenho pressa não, até porque- ele me abraçou-, temos todo o tempo do mundo- ele cantou no ritmo da música
Eu: Ok ok- me soltei dele-. Valeu, to indo- me despedi dele e sai da boate
Fui para o estacionamento, onde tava meu carro. Avistei a Rô do lado de fora do carro, se esfregando, pelo jeito tava com frio. Ela só vestia um vestido curto que ia até acima dos joelhos.
Eu: Com frio?- me aproximei dela
Roberta: É, um pouco- ela sorriu com os dentes batendo uns nos outros
Eu: Vamos entrar- destravei o carro-. Eu ligo o aquecedor aí dentro
Roberta: Ai- ela entrou no carro comigo-, só de tá aqui dentro já tá melhor
Eu: Até que é verdade- ri e liguei o carro
Roberta: Vou ligar- ela se referia ao aquecedor
Eu: Tá bom- saí com o carro do estacionamento e passei em frente a boate. Do lado de fora dava para ouvir o barulho do som lá de dentro
Roberta: Ah... bem melhor
Eu: Se você diz- ri
Roberta: Bobo- ela respondeu
Eu: Deixar na sua casa?- perguntei
Roberta: É, acho que pode ser. Se quiser pode deixar na rua também
Eu: Ah claro- ri-. Essa droga de trânsito- parou tudo-, quando chega na madruga eles fazem a parte mais pesada já que tem menos carros
Roberta: É, mas faz sentido
Eu: Pior que é- ri-. Sou idiota mesmo
Roberta: Ai ai- ela suspirou depois
Eu: Que foi?- perguntei
Roberta: Não nada não. Só um pouco cansada- respondeu
Eu: Ah sim- acelerei um pouco o carro. Tava começando a “andar” o trânsito
Roberta: Como é que tá sua filha?
Eu: Ela tá bem. Só vive dormindo- respondi
Roberta: Acho que conheço alguém que é, ou pelo menos era, assim
Eu: Não, tem ninguém lá que é assim não minha filha
Roberta: Atá. Puxou o pai- ela riu
Eu: Só sabe falar besteira você
Roberta: Falei nenhuma besteira- ela respondeu
Eu: Ah tá bom- entrei numa outro rua-. Agora a gente não pega nenhum trânsito. Nossa área é bem mais tranquila
Roberta: Ah- ela sorriu- agora tá calor- ela me olhou
Eu: Só desligar o aquecedor e abrir um pouco a janela- respondi
Roberta: Mas eu prefiro assim- ela abriu um pouco o feche do vestido- assim. Com ele ligado e eu mais a vontade- ela desceu o feche quase todo e abriu a parte de cima do vestido. Ficando só de sutiã
Eu: “Cê” é louca- ri
Roberta: Você que topou me dar carona. Tenho meus direitos- ela me deu língua
Eu: Tá né- fiz uma curva-. Só não reclama se depois te atacar
Roberta: Duvido você fazer isso
Eu: Ah é?- parei o carro- Por que diz isso mocinha?- perguntei
Roberta: Ué, você tem uma filha, uma namorada, aliás, por isso- respondeu
Eu: Ah tá- acelerei o carro-. Que bom que você sabe- sorri
Roberta: Eu em- ela riu
Eu: Avisou para sua mãe que já tava voltando pra casa?
Roberta: Minha mãe não precisa mais saber que horas chego em casa
Eu: Atá... se você diz
Roberta: Semana que vem se tiver eu aviso a você e te vendo as entradas
Eu: Tudo bem. Gostei de lá- sorri-. Chegamos- parei o carro em frente a casa dela
Roberta: Kléber obrigado- ela sorriu
Eu: De nada- respondi
Roberta: Sério, eu ia ter que fazer alguns malabarismos para chegar aqui
Eu: Tudo bem. Precisar, só chamar
Roberta: Ah tudo bem então- ela se aproximou de mim-. Boa noite
Eu: Boa noite pra você...- escutei um barulho
Roberta: Ai, meu celular caiu- ela se abaixou para pegar
Eu: Deixa que eu pego- agente pegou ele junto e nos olhamos no mesmo momento-. Peguei- olhava ela
Roberta: É, eu também- ela olhava nos meus olhos e abaixava para olhar minha boca
Eu: Então...- fiquei paralisado
Roberta: Então...- ela me continuava me encarando
Eu: Ah foda-se- peguei seu rosto e puxei para perto de mim e dei um beijo demorado nela
Roberta: Kléber- ela interrompeu o beijo
Eu: Rô- respondi
Roberta: Você percebeu o que acabou de fazer?- ela me perguntou
Eu: Eu... te beijei- respondi
Roberta: É, você me beijou- ela afirmou
Eu: Eu só... eu fiquei sem reação quando você ficou perto de mim- expliquei- e acabei cedendo
Roberta: Tá- ela ajeitou o cabelo- tudo bem Kléber. Só que agora tenho que ir- ela guardou o celular na bolsinha-. Agora não cai- riu
Eu: É- ri também e fiquei apoiado na porta. Esperando ela sair
Roberta: A gente se vê amanhã no...- ela não terminou
Eu: Colégio?- perguntei
Roberta: Eu ia dizer isso- rimos juntos-. Enfim, a gente se vê então
Eu: Tá e ó- chamei ela- fecha o vestido
Roberta: Ah- ela ficou vermelha e fechou o feche do vestido-. Obrigado
Eu: Vai lá Rô. A gente se vê- entrei no carro e ela fechou a porta
Roberta: Ó- ela se apoiou do lado de fora já com a porta fechada- a gente se vê gatinho- e piscou o olho
Eu: Passamos desse tempo- ri
Roberta: Ai ai é mesmo. Beijo Kléber, vai direitinho em
Eu: Sempre vou-respondi-. Tchau- acelerei o carro
A volta foi tranquila, não tinha trânsito. Fiquei pensando no que tinha acontecido no carro, se contava para Gabi... mas eu sabia que se contasse para ela, ela poderia me deixar, tinha certeza mas ao mesmo tempo, não queria mentir. Entrei com o carro na garagem e tranquei ele. Entrei em casa, tava tudo silêncio- óbvio, eram quase 4 horas da manhã. Fui na cozinha, bebi um copo d’água e subi para o quarto em seguida. Fui para o banheiro, tomei banho, coloquei a roupa e fui até o berço e dei um beijo no rosto da Alice. Deitei na cama do lado da Gabi, dei um beijo nela, mas ela não acordou. Me virei e dormi em seguida.

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